rosso come il cielo!

Hoje assisti um filme muito fofo: Vermelho como o céu, do Cristiano Bortone.

É sobre a vida de um menino que vive na Toscana dos anos 70. Ele perde a visão com aproximadamente uns 10 anos de idade, e é mandado para uma escola de garotos cegos. Um dia, de castigo na sala dos professores, ele encontra um gravador de fita e fica encantado. Ele já tinha uma paixão antiga pelo cinema, e agora encontra no som uma possibilidade de criar histórias e paisagens. Bom... aí, é claro que ele tem que enfrentar um monte de preconceitos, aguentar o chato do diretor da escola que não quer que nada mude, etc e tal. É o típico filme que se pode chamar de "edificante", ainda mais por ser uma história real.

Adorei as cenas que mostram ele gravando e editando as fitas. Quando eu fui fazer meu primeiro curso de sonoplastia, no fundo eu imaginava que seria assim: gravar placas de metal como se fossem trovão, cocos batendo no chão pra imitar os cavalos e assoprar dentro de uma garrafa pra fazer o vento. Hehe. O importante é que, apesar de qualque alta tecnologia, não se perca a capacidade de sonhar e fantasiar, só porque "já tá tudo pronto". Sempre tem mais. A imaginação não pode ter limites - e é isso que a história de Mirco Menacci me fez lembrar.

:)